07/04/2020 19:31

Dia Mundial da Saúde: pandemia e importância do SUS

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Hoje, 7 de abril, é o Dia Mundial da Saúde, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promover a conscientização das pessoas sobre a importância de equilibrar o bem-estar físico, mental e social. A data coincide com a criação da própria OMS, que foi fundada 1948.

Neste ano, especificamente, o dia vem carregado de simbolismo e dor pela situação que o mundo enfrenta com o novo coronavírus. A doença, que já matou 70 mil pessoas e infectou mais de 1 milhão expõe a fragilidade dos sistemas de saúde.

O Brasil possui um dos sistemas de saúde universal mais abrangentes do mundo, levando em consideração, inclusive, o tamanho de sua população.  Antes do advento do SUS, a saúde coletiva era totalmente fragmentada. O modelo baseado nos pilares fundamentais universalidade, equidade, integralidade e controle social, representou um dos maiores avanços sociais nas políticas públicas nacionais de todos os tempos.

O  presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira, ressalta que a Federação sempre defendeu as  políticas públicas e universais em defesa da população. “São em momentos como este de enfrentamento de uma pandemia que enfatizamos ainda mais a valorização constante do sistema de saúde brasileiro, reconhecido como uma das politicas públicas mais significativas da nossa história”, afirma Jair.

Contudo, nos últimos três anos, ataques do Governo com a PEC da morte e os recentes projetos de privatização da saúde já mostra retrocessos em importantes áreas como mortalidade infantil e materna, o reaparecimento de doenças como sarampo, hanseníase, tuberculose e aumento da mortalidade de bebês indígenas, após Bolsonaro expulsar os médicos cubanos e desaparelhar o programa Mais Médicos.

Com estado de calamidade pública decretado, o SUS está mais em evidência e a importância do papel do Estado na garantia da saúde da população nunca foi tão reconhecida. A salvação se encontra nas mãos de um sistema sobrecarregado, sem equipamentos e severamente sucateado nos últimos anos.

 

 

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