19/04/2021 22:00

Ampliação de medidas preventivas para empregados é discutida por entidades e Superintendência da Caixa

Reuniaoentidades_SRCuritiba.21.2.jpg

Representantes de entidades associativas e sindical participaram de uma reunião virtual com a superintendente de Rede Curitiba da Caixa, Maria do Carmo Gonçalves da Rocha, e seu eventual, Clayton Bege, na sexta-feira (dia 16). Na pauta estava a ampliação de medidas preventivas para os empregados que estão na linha de frente de agências do banco, neste momento de pandemia e de retorno do pagamento do auxílio emergencial.

A APCEF-PR foi representada pelo presidente Jesse Krieger e o vice-presidente, José Megume Tanaka. Também fizeram parte do evento o presidente do Sindicato dos Bancários Financiários de Curitiba e Região, Antônio Luiz Fermino, e o presidente da Associação dos Gestores da Caixa do Paraná (Agecef-PR), Anderson Luiz Gomes da Silva.

Para o presidente Jesse Krieger, a reunião foi muita produtiva, pois foram levados à Superintendência os anseios e expectativas dos empregados neste período delicado. “O maior objetivo das entidades é conseguir a vacinação em massa para os colaboradores da Caixa. Enquanto isso não acontece, é preciso avaliar os registros de casos de contaminação e mortes por Covid, buscando ampliar as medidas protetivas, inclusive as já adotadas pelo banco”, destacou.

Krieger enfatizou a existência de um protocolo de Curitiba contra o coronavírus para estabelecimentos bancários, observando a necessidade de aplicação de medidas como distanciamento social e controle de acesso ao interior das agências. Segundo ele, a Caixa também deveria autorizar a compra de máscaras descartáveis e reforçar a divulgação de informações na mídia, para que a população procure as unidades somente se for necessário, propondo à Superintendência que fizesse esse trabalho com a imprensa.

Outra sugestão para proteger bancários e clientes foi a do vice-presidente José Tanaka, que pediu a ampliação dos esforços na parceria com órgãos de segurança. Ele ressaltou a importância de deslocar viaturas e policiais a agências onde são registrados maior fluxo de pessoas.

Na reunião, a exigência do cumprimento de metas na pandemia também foi discutida. O presidente do Sindicato dos Bancários, Antônio Fermino, propôs que a superintendente seja porta-voz dos anseios dos colaboradores para a administração da Matriz, em relação à adequação das metas ao momento atual, considerando a dificuldade de as agências estarem com número reduzido de pessoal e muitos trabalhadores em home office.

Medidas adotadas e protocolos
A superintendente Maria do Carmo informou que os protocolos da Caixa são inegociáveis e, como presidente do GT da Pandemia, trata o assunto com responsabilidade. De acordo com ela, quando se registra um caso positivo em uma agência, exige que todos empregados sejam testados, e disse que já atendeu pessoalmente casos de colegas que necessitaram de hospitalização e cuidados especiais e hoje estão em recuperação.

Entre outras medidas adotadas, a superintendente citou a instalação de acrílicos nas mesas, adesivos nas salas de autoatendimento para sinalizar o distanciamento e a manutenção de contato com órgãos públicos para a segurança nas agências, como mencionado por Tanaka. Outro ponto favorável ao atendimento foi o retorno dos serviços de vigilância e recepção.

Sobre a questão das metas, Maria do Carlo afirmou que elas foram reduzidas consideravelmente, exceto na área da habitação, em virtude dos serviços dos correspondentes. Em sua opinião, as metas são factíveis e necessárias para sustentabilidade da Caixa. Também contou que tem feito um esforço para alocação de empregados, orientando os superintendentes de varejo, e a Superintendência de Rede Curitiba deverá receber poucos colaboradores dos cerca de 2.600 autorizados a contratar em âmbito nacional.

O presidente da Agecef-PR, Anderson da Silva, ratificou as ponderações dos representantes que o antecederam e agradeceu ao atendimento dado aos colegas gestores mencionados pela superintendente.

Compartilhe