29/04/2020 22:14

Associado completa 40 dias trabalhando em casa pela Caixa

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A maioria dos empregados da Caixa – em torno de 70% -, está trabalhando em sistema de home office e outra parte no front de agências, em razão da pandemia de coronavírus. Esse novo desenho dos postos de trabalho do banco provocou mudanças na rotina de trabalhadores, que tiveram de se ajustar à alteração de horários, mobiliário e demandas.

Para saber como empregados estão vivendo essa experiência, a APCEF-PR conversou com o associado Marcio Liparotti Deflon, que completa 40 dias trabalhando em casa, pela Caixa, nesta quarta-feira (dia 29). Sua área de atuação é a Gihab/CT, que oferece suporte para agências na área de avaliação de imóveis. Casado, ele tem três filhas, entre elas a pequena Júlia. Além da família, sua grande paixão é a música – participou de edições do Talentos Fenae/Apcef.

Confira o seu relato:

“Comecei a trabalhar em casa no dia 20 de março. No começo foi difícil, pois eu não tinha um lugar apropriado. Coloquei o computador da Caixa na mesa de jantar e usei a cadeira normal. Resultado: já no final do primeiro dia, travei de tanta dor nas costas. Então, meu pai emprestou uma cadeira giratória, bem simples, que ele não estava usando e foi a solução para mim.

Na semana passada, consegui montar uma mesa velha que eu tinha no ático do meu sobrado e, agora, tenho uma vista para fora e está bem melhor. Agora consigo maior concentração no trabalho.

Como não estamos batendo ponto, os sistemas ficam abertos e acabo trabalhando mais que as 6 horas da jornada normal. Assim, produzo mais. Outros aspectos positivos é que não preciso me deslocar até o trabalho e estou junto da família, o que tem sido ótimo. Antes, só almoçava com a esposa e filha nos finais de semana, agora, posso almoçar todos os dias.

Admito, porém, que é difícil manter o foco no trabalho, olhando em volta e os instrumentos me chamando para tocar. Como eu queria trabalhar com música para o resto da minha vida!

Sobre este momento, entendo que as dificuldades são para nosso crescimento, reflexão, para se reinventar e repensar o que realmente tem valor. A vida das pessoas é mais importante. O foco agora está em sobreviver, tomando todos os cuidados de higiene e com o corpo e o mente, por meio de exercícios, ioga e meditação. A saída é só para o básico, mercado e farmácia.

A expectativa é que, quando pudermos novamente nos cumprimentar e abraçar, estejamos menos gananciosos, egoístas e mais fraternos, solidários”.

 

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