30/04/2022 23:58

Associado pedala quase 4,5 mil km e percorre todas as ruas de Londrina

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Em dez meses, o associado Silvio Krubniki Júnior pedalou 4.444 quilômetros por 450 bairros de Londrina. Com essa marca impressionante, ele completou o objetivo de conhecer toda a cidade de bicicleta. O feito faz parte do projeto pessoal, “Em duas rodas Londrina”, que começou em abril do ano passado.

Para atingir essa meta, Silvio trocava a roupa sóbria e o crachá de gerente de agência da Caixa, em Cambé (a 13 km da cidade onde mora), pelo macacão e o capacete de ciclismo, em média quatro vezes por semana. Esse esforço resultou na conclusão da proposta, em clima de gratidão. “No dia em que cheguei do último pedal em frente de casa, só conseguia olhar o céu e agradecer a Deus”, destaca.

O início do projeto, porém, não foi planejado. O associado começou a pedalar à noite e percebeu que o Strava, aplicativo usado para monitorar suas atividades, registrava ‘desenhos’ que formavam quadras de Londrina. Segundo ele, essa informação aumentou o gosto por conhecer a cidade e, com o apoio da família, motivou a largada para o desafio de completar o perímetro urbano de bicicleta.

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O ciclismo também entrou na vida de Silvio de forma despretensiosa. Por causa das restrições da pandemia, em março de 2020, quando não se podia jogar futebol e nem frequentar academias, a alternativa foi se aventurar sob duas rodas. “Muita gente foi andar de bicicleta, pois é possível pedalar sozinho e ao ar livre, longe de aglomerações”, observa o associado.

Rotas e histórias

Para quem quer conhecer mais Londrina no pedal, o empregado da Caixa recomenda visitar o lago Igapó, o Zerão e a Barragem – locais tradicionais da cidade que, em sua opinião, não podem faltar em um roteiro. Outra dica de Silvio, além das ciclovias, é percorrer a Zona Leste, que tem bairros em crescimento e pistas largas e novas.

Nas andanças por quase 4,5 mil quilômetros, ele também conheceu várias pessoas e somou histórias curiosas. Uma delas aconteceu próximo à Zona Norte da cidade. “No mapa constava uma grande rua. Ao chegar lá, não havia mais essa rua e, no local, tinha uma chácara com uma grande plantação de milho. O foco de completar o mosaico era tão grande que não tive dúvidas: peguei a bike no ombro e atravessei a pé”, contou.

A experiência de conhecer a cidade sob duas rodas ainda trouxe incremento na melhoria da qualidade de vida do sócio ciclista. “Melhorei a alimentação, emagreci e a autoestima se elevou, ainda mais com a percepção de que é possível concretizar projetos e sonhos. Passei a ter mais disciplina, foco e determinação, o que ajuda também em meu trabalho e vida pessoal”, pontua.

No momento, Silvio Krubniki Júnior não participa de nenhum projeto, mas busca novas formas de pedalar e interagir com colegas. É o caso do ciclismo em montanhas e eventos pela região, a exemplo da etapa de Maringá do Circuito BikeCEF, promovido pela associação.

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