17/01/2020 17:52

Check-up é fundamental no diagnóstico de doenças silenciosas

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Sem perceber, a balança aponta grande aumento de peso e o cansaço chega facilmente. Ou ainda, sente-se muita sede e se tenta aliviar com água e refrigerantes, mas a necessidade de querer mais só cresce. No primeiro caso, os indicativos podem levar a pensar que se trata de obesidade. No segundo, a sede excessiva pode ser interpretada como sinal de estresse ou ansiedade.

No entanto, ambos os casos têm boas probabilidades de “esconder” doenças que não apresentam sintomas claros e, portanto, são silenciosas. O hipotireodismo e o diabetes mellitus são exemplos de males que não avisam quando chegam, mas seu grau de incidência está cada vez maior em vários países.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 422 milhões de diabéticos no mundo. No Brasil, a estimativa é de 14 milhões, dos quais metade desconhece ser portador da doença. Quanto a quem tem hipotireoidismo no país, estudo da farmacêutica Sanofi revela que 4,7 milhões de brasileiros acima dos 35 anos não sabem que estão nessa situação.

Como saber se tem essas doenças
Para diagnosticar essas e outras doenças silenciosas, o clínico geral Carlos Armando Durski, conveniado ao Saúde Caixa há 30 anos, ressalta que só é possível por meio de avaliação médica, realizada com base em exames. “A pessoa sofre aumento de peso, fadiga, depressão e acha que é por causa do peso, mas não sabe que há anos tem problema de tireoide. Essa doença altera o nível de hormônios responsáveis pelo metabolismo e causa esses males”, observa o médico, que atua também na área de Medicina do Trabalho.

No caso da diabetes, Carlos Durski observa que a doença – incidente no pâncreas e causada por alteração do nível de açúcar no sangue -, atinge não só quem é obeso, mas pessoas magras e de diversas idades. “O diabético vai procurar ajuda quando sente muita sede e está tomando muita água ou alguém o desperta para fazer um check-up. Quando há problemas de cicatrização e em membros inferiores ou na retina, a doença já está em estágio avançado”.

Além do hipotireoidismo e da diabetes, a hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, e as dislipedemias, causadas pelo aumento dos níveis de colesterol e triglicerídes, integram as enfermidades sem sintomas aparentes.

Prevenção e cuidados
Em comum, essas doenças têm, entre suas causas, predisposição genética, estresse, sedentarismo e abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas. A melhor forma de prevenção, segundo o clínico geral, é a combinação de lazer, esporte e alimentação saudável. “Às vezes é necessário um empurrão da família ou de um colega, para começar uma atividade física e dieta com nutricionista”.

Durski reforça que, além de buscar a melhoria das condições de qualidade de vida, é fundamental criar o hábito do check-up, pelo menos uma vez ao ano. “Oriento procurar clínico geral ou médico da família que conheça o histórico do paciente, para a prevenção de doenças e manutenção da saúde”, conclui.

Com Saúde Caixa e APCEF
No Saúde Caixa, o médico está credenciado como Carlos Armando Durski SS. Ele atende na clínica Sedna, onde recebe empregados da Caixa da ativa e aposentados e seus familiares.

Na APCEF-PR, é responsável pela avaliação médica dos funcionários há mais de 20 anos. Agora, assinou convênio para oferecer descontos a associados que não tem o Saúde Caixa, em consultas com valor de R$ 100,00, e aos proprietários de empresa, por meio de exames médicos ocupacionais de seus funcionários.

 

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