15/04/2019 01:19

Comédia de palhaços traz música, alegria e diversão para a família

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A noite de sábado (dia 14), na sede de Curitiba, foi marcada por muita alegria, interação e palhaçadas. O espetáculo “Concerto em Ri Maior”, da Cia. dos Palhaços, fez crianças e adultos rirem juntos. A cada cena, poderiam ser ouvidas risadas em alto e bom som do público de cerca de 400 pessoas.

O momento fez com que o local, preparado no estacionamento da sede, se parecesse com aquelas cidadezinhas do interior, onde os moradores se reuniam para assistir televisão ou um filme na praça central. O tom desse ambiente agradável foi orquestrado pelo maestro e palhaço Wilson Chevchenco e seu amigo Sarrafo, que misturaram humor, música e interação com o público na medida certa.

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Para apresentar o concerto, Wilson contou com o auxílio do parceiro, que fez de tudo para traduzir a fala do maestro em russo. Aos poucos, a plateia passou a compreender o idioma de extensão “dovski”, como animadovski, e participou de vários momentos da peça, como voz de um grande coral ou com gestos. Foi o caso do sucesso dos malabares com cinco bolas, realizado por Sarrafo, que terminou com a plateia cantando junto “We are The Champions”.

Queremos bis!
Essa proximidade também incluiu a escolha pelos palhaços de dois “voluntários” entre os espectadores. Um deles foi o sócio Júlio César Vieira, que estava acompanhado da esposa e da filha. Convidado para subir ao palco e fazer uma “ponta” na comédia, ele conta que estava um pouco nervoso, mas no final acabou gostando. “Foi a primeira vez que participei de uma peça. Achei que ficaria bem envergonhado, mas foi divertido. Esperamos que tenha mais espetáculos assim na APCEF.”

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A iniciativa, realizada em um contêiner cultural no estacionamento da sede, deu tão certo que, mesmo quem já conhecia os palhaços Sarrafo e Chevchenco, quis prestigiá-los outra vez, como é o caso de Alexandre Ferreira da Silva. “Já havia visto eles no ano passado, em um teatro lá em São José dos Pinhais. Achei sensacional, quando fiquei sabendo que eles se apresentariam aqui, fiz questão de trazer a família toda. São muito engraçados, eles divertem tanto a criança pequena quanto o adulto.”

Sucesso de público
Segundo Felipe Sarrafo, um dos palhaços do espetáculo, a peça já foi apresentada em diversos locais, desde ônibus até o Teatro Guaíra, mas até então nunca em um contêiner. “O espetáculo já caminhou por vários lugares e aqui nesse espaço foi bem diferente. Gostamos de ter contato com o público e eles nos deram uma energia sensacional. Sempre dizem que Curitiba é assim: se os curitibanos gostam do espetáculo, ele vai dar certo.”

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Para a diretora Sociocultural da APCEF, Silvana Pabis, a primeira peça aberta ao público foi show e muito importante para trazer mais entretenimento aos sócios e sua família. “Sinto uma alegria imensa com o sucesso do espetáculo, pois fizemos divulgação com vídeo, espalhamos nos grupos de associados e principalmente realizamos uma peça mais livre, sem cobrança de ingressos, o que contribuiu para atrair mais público”, comentou a diretora, acompanhada da supervisora responsável por eventos e recreação, Izabel Perin.

Animado com a apresentação, o vice-presidente da AEA-PR, Dirceu Baldi Rosa, aproveitou a oportunidade para compartilhar o seu carinho pela arte teatral. “Poucos sabem, mas já desempenhei a função de ator em minha juventude, por isso é um prazer estar aqui assistindo o espetáculo.”

Trabalho em equipe
Para que a primeira peça fosse encenada, o trabalho de várias pessoas foi necessário, entre eles a consultora da área de cultura e educação, Joanita Ramos, e a arquiteta Paola Burkot, autora do projeto do contêiner cultural. “O container foi projetado, com o intuito de levar peças a locais onde não há espaço adequado, buscando conferir ao espectador a mesma experiência de assistir a um espetáculo em um teatro”, explica a arquiteta. A estrutura ainda vai viajar para Maringá e Londrina, onde será encenado “Tangos e Fandangos”.

Com a arrecadação no “Concerto em Ri Maior”, foram somados 100 quilos de alimentos não-perecíveis. As doações serão encaminhadas a uma instituição social que precisa.

 

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