02/07/2020 23:46

Da queda de mais de 30 árvores à falta de energia, ciclone causa vários danos à sede social

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A equipe de manutenção da APCEF-PR está trabalhando firme para consertar os estragos causados na sede de Curitiba, pela tempestade desta terça-feira (30 de junho). Até o momento, o saldo da passagem do chamado ciclone-bomba inclui, entre as avarias, queda de 34 árvores, quebra de várias telhas de espaços gourmet e esportivos e suspensão de energia por 26 horas.

Aos poucos, a cena de destruição, provocada pelo fenômeno climático, vai sendo restaurada. O foco tem sido o conserto e a limpeza de telhados e retirada de árvores caídas, como na pista de caminhada. Entre esta quarta e quinta-feira (1 e 2 de julho), foram realizados 11 carretos, levando galhos e entulhos. A luz e a Internet também foram restabelecidas. Os trabalhos, porém, continuam nesta sexta-feira e talvez nos próximos dias.

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Os estragos só não foram maiores, devido às manutenções preventivas, assegura o gerente administrativo da APCEF-PR, Nilton Arnoldo Berwig. “Além das obras da equipe de manutenção, logo acionamos empresas de energia (Copel), telefonia e rede lógica. Mas ainda estamos calculando o tamanho dos prejuízos”, conta o gerente.

De acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), as rajadas de vento na capital chegaram a quase 100 km/h na terça-feira no final da tarde. A tempestade atingiu várias cidades do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, deixando famílias sem luz, desalojadas e casas danificadas.  

Natureza sábia
O efeito do ciclone chegou a torcer a copa de árvores da sede e chamou a atenção até de quem tem mais experiência. “Nunca tinha visto aquilo antes. A copa foi derrubada em redemoinho, algo semelhante ao processo de torcer o pescoço de um frango”, afirma o aposentado Orlando Stolf, responsável pela área ambiental da APCEF-PR.

Segundo Stolf, a maioria dos exemplares da vegetação caídos foi arrancada do chão pela ventania e ficou em situação de risco, já que se apoiou em outros. Ele contou que uma aroeira, com cerca de 150 anos e cerne diferenciado, teve de ser retirada, pois seus galhos estavam danificando um dos espaços gourmet.

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Para recuperar a área arborizada, o ambientalista aponta como solução o replantio, mas destaca que a própria natureza pode fazer o trabalho. “A natureza é sábia e se regenera automaticamente. O vento e a chuva derrubam sementes e, dentro de seis meses a um ano, ela se recompõe”, afirma.

 

Confira os principais danos ocorridos na APCEF-PR

- Queda de 34 árvores, com gira galhos, etc.
- Espaço Multifuncional (telhado dos banheiros e hall)
- churrasqueira 11 tênis (pedaço da calha, 30 telhas e 4 goivas)
- Fogo de chão 1 (10 ripas 165 telhas, 10 goivas)
- Gourmet 1 e 2 (10 goivas e 4 telhas)
- Gourmet IV (06 telhas de beral)
- Pista de caminhada (02 quedas de árvores)
- Muro externo queda da trepadeira ERA
- Portão de serviço gourmet 1 entornou com o vento
- Queda geral da energia na sede por 26 horas;

 

 

 

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