08/02/2020 20:30

Em depoimento sobre o acantonamento, mães destacam tratamento inclusivo e ambiente seguro para as crianças

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Depois de participar de duas semanas da colônia de férias, Felipe Carpejiani, de 12 anos, aproveitou uma noite de muita diversão no acantonamento da APCEF-PR. Autista, ele levou seu violão, mas tocou pouco. Quis mesmo brincar no skibunda e em outras atividades, na companhia de outras crianças.

A programação contagiou não só Felipe, mas os cerca de 50 sócios mirins participantes, no final de janeiro. Com a alegria e as histórias que eles chegavam contando em casa, os pais também se sentiram satisfeitos e destacaram como pontos altos, além das brincadeiras, o tratamento inclusivo e o ambiente seguro, criados pela organização.

Para Mauricéa Carpejiani, mãe do jovem autista, o comportamento de seu filho foi um avanço, já que não tem tanta facilidade para se enturmar. Ela atribuiu essa mudança, entre alguns fatores, à atenção da equipe de recreação. “Os monitores são show de bola. Fizeram com que o Felipe se sentisse parte do grupo e as crianças também o trataram como alguém igual a elas. Isso fez toda a diferença para que ele se sentisse aceito”, comentou Mauricéa.

O acantonamento teve também balada maluca, recreações manuais, gincana, brincadeiras, sessão de cinema e muito mais. Para que aproveitassem melhor as atividades, os pequenos de 4 a 13 anos foram separados em dois grupos, prezando sempre pela socialização.

“A Isabella amou todas as brincadeiras, principalmente o skibunda e o artesanato. Chegou em casa muito feliz e contando como foi. É importante para ela interagir com as outras crianças. Nós gostamos muito”, contou Marilaine Simm, mãe de Isabella Leticia de Lima, de 7 anos.

O cuidado especial de recreadores com os pequenos trouxe tranquilidade aos pais. Segundo Thalita Oliveira, essa atenção dissipou sua apreensão inicial em deixar seu filho Nicolas, de 4 anos, passar sua primeira noite longe da família. “Só o deixei participar do acantonamento devido à segurança transmitida pelas professores. Foi uma ótima decisão, porque o Nicolas amou a experiência e nenhum momento se sentiu sozinho nem com medo. A interação com as demais crianças era constante”.

Sobre o café da manhã, realizado no dia seguinte com os responsáveis, a mãe de Nicolas classificou como momento muito criativo. Enquanto o filho contava os episódios divertidos da noite, era exibido um painel com slides de fotos tiradas das crianças. “Sem dúvidas, me senti feliz junto com ele, porque nada paga o bem-estar e a alegria dos nossos filhos”, resumiu Thalita.

 

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