24/03/2021 16:06

APCEF-PR lamenta a morte de Pedro Eugenio Leite, ex-presidente da entidade

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Comemoração do aniversário de 85 anos da APCEF-PR, com a presença de ex-dirigentes da entidade.

A APCEF-PR lamenta a morte súbita de Pedro Eugenio Beneduzzi Leite nesta quarta-feira (dia 24). Defensor de lutas em prol da Caixa e de seus empregados, ele foi presidente da entidade por duas gestões (1989 a 1993) e da Fenae – Federação que congrega as associações da Caixa do país.

Pedro Eugenio foi vítima de enfarto do miocárdio e deixa a esposa, Isabel Gomes, filhas e netas. A APCEF-PR manifesta seus sentimentos aos familiares e amigos e, também, seus agradecimentos pela grande atuação do colega na defesa dos direitos dos economiários.

Natural de Birigui (SP) e criado em Coroados, em São Paulo, o ex-presidente ingressou na Caixa em 1982 e, entre as unidades pelas quais passou, estavam algumas de Curitiba – cidade adotada como sua de coração. Depois de vários anos de trabalho no banco, ele se aposentou e estava morando em Brasília, de onde publicava no Facebook o “Plantão Datagenio”, uma espécie de coluna informal sobre os acontecimentos recentes da Caixa e do país - em que interagia com empregados do banco.

Em uma de suas publicações, Pedro Eugenio pediu voto para sua filha Amanda Leite Sheller, que foi eleita integrante do Conselho Deliberativo da APCEF-PR, pela Chapa 1 - União, vencedora das eleições da entidade.

Trajetória de lutas

Durante o período em que foi presidente da associação, um dos destaques foi a posição firme da entidade frente à luta pela readmissão de empregados da empresa demitidos pelo então presidente Fernando Collor de Melo, em 1999. “Foram quase 4 mil trabalhadores no Brasil, sendo 500 de nosso estado. Depois de meses de atos, manifestos, dias de greve e ações judiciais, todos foram readmitidos”, contou Pedro Eugenio, na revista comemorativa de 80 anos de fundação da APCEF-PR. Entre os colegas demitidos na época, estava Reinaldo Horácio, que hoje é diretor da associação.

Outro marco de suas administrações foi a continuidade da construção de sedes em cidades do interior do Paraná. Em 1989, o imóvel de Rolândia foi vendido e, na sequência, ocorreu a compra de terreno e início da construção da unidade de Londrina. Depois, vieram as sedes de Campo Mourão, Paranavaí, troca de terreno em Ponta Grossa e início das obras, compra da sede de Jacarezinho, Francisco Beltrão e Apucarana.

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