13/08/2023 16:30

Conheça histórias de pais e filhos associados que compartilham paixões em comum

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De terça a sexta-feira, o professor Vinicius Gobbo Lopes tem compromisso marcado com seus alunos da escolinha de futsal da APCEF-PR. Na quadra, entre os aprendizes está seu filho Lorenzo, de 10 anos, e na arquibancada, em algumas ocasiões, o pai José Luís Ferreira Lopes, conhecido como Carioca, de 72, que é aposentado da Caixa e um atleta apaixonado por futebol.

Na comemoração do Dia dos Pais, a família Lopes é exemplo de como a figura paterna inspira o filho e, sucessivamente, o neto, por meio do esporte (Foto de abertura). Esta é uma das histórias de gerações de associados, que encontraram na APCEF-PR espaço para o desenvolvimento pessoal e o fortalecimento de laços.

Aos 44 anos, o professor de futsal conta que assistia o pai disputar competições, como os Jogos da Caixa, e o seu sonho, como de outros garotos da época, era se tornar um empregado do banco quando crescer e participar do evento. Então, começou a fazer aulas na associação, com o professor Quintana, e aprender os fundamentos do esporte que o pai praticava em campo.

“O espaço da APCEF era muito diferente do que é hoje e o futebol era o esporte predominante. A maioria dos filhos de associados se conhecia e a gente se divertia também com a colônia de férias e outras brincadeiras. Começávamos jogar muito cedo nos campeonatos. Aos 13 anos, entrei no time de futsal do meu pai, por pouco tempo, mas cheguei a marcar um gol”, lembra Vinicius, que diz que, naquela época, o futsal era conhecido como futebol de salão e a APCEF-PR chamava-se AEP (Associação dos Economiários do Paraná).

Vinicius Lopes não se tornou um trabalhador da Caixa, mas fez faculdade de Educação Física e, em 2001, assinou seu primeiro contrato de prestação de serviços com a associação, como professor de futsal. Desde então já se passaram 22 anos de trabalho e hoje transmite os ensinamentos do seu pai e de outros mestres, aos 90 alunos, de 5 a 15 anos. “Com meu pai, aprendi como me portar bem em quadra, tratar todos com respeito e ser comunicativo. Procuro ensinar essas lições aos atletas e, principalmente, ao Lorenzo e minha filha Laís, de 7 anos”.

Popular no esporte e na família

Pai de três filhos, Cristiane e Daiana, além de Vinicius, e avô de três netos, Carioca é conhecido por seu lado carismático e de “fácil amizade”. Até para falar dos antigos times de futebol da APCEF-PR que fez parte, como Terça Nobre e Quarta Espetacular, rivais em campo, procura ser ponderado. “Éramos adversários, mas sempre nos relacionávamos bem”, comenta o atleta.

Na trajetória de Carioca, o esporte e o movimento associativo se cruzam. De 1997 a 2000 foi vice-presidente da APCEF-PR, na gestão liderada por Jesse Krieger, e, entre seus atos, sugeriu o nome do Jepar (Jogos Economiários do Paraná). Como atleta, participou e sagrou-se campeão com o time de futsal e de soçaite em edições dos Jogos dos Aposentados da Fenacef, do qual diz ter incentivado a criação. O treino para o evento também vem de sua participação no Cride Cride, equipe da associação, na qual gosta de jogar e "fazer resenha" após a partida.

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Para o pai de Vinicius, que trabalhou 27 anos na Caixa, esporte é saúde e motivo de maior convívio com a família e amigos. “Sinto-me realizado em ver que meus filhos e netos fizeram ou fazem algum esporte e a APCEF-PR tem um papel importante nessa escolha. Quando os pais dos alunos do Vinicius dizem que ele é um excelente profissional, fico orgulhoso. Também procuro acompanhar o Lorenzo jogando e fico alegre quando ele, depois do jogo, vem dar um abraço gostoso”, destaca Carioca.

Aulas de violão unem pai e filho

Outra história de gerações que fazem atividades na associação é a do empregado da agência da Praça do Carmo, João Edilson Malanczyn, de 60 anos, e de seu filho, o economista João Fernando, de 35, que descobriram nas aulas de violão da APCEF-PR uma forma de maior aproximação. “Não tínhamos músicos na família, mas sempre tivemos um gosto especial pela música", conta João Edilson. "Quando surgiu a oportunidade de participar das aulas, aproveitamos para explorar essa paixão em comum".

A atividade também mudou a rotina dos dois, tornando-a mais agradável e integrada. Segundo João Fernando, um ajuda o outro em seu aprendizado e, nos finais de semana, se reúnem para praticar um pouco mais em casa. Entre as aventuras musicais da dupla, destaca-se a apresentação da Noite Cultural, no Teatro Fernanda Montenegro, no mês passado. "Foi um desafio emocionante, com o teatro quase lotado. A apreensão estava lá, mas tudo correu bem e foi uma experiência incrível para nós", compartilha o filho.

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Eles contam que a associação sempre desempenhou um papel relevante na vida da família Malanczyn de várias maneiras: desde férias de verão na Sede Caiobá até atividades esportivas e culturais, como as aulas de música, partidas de futebol e participação no Circuito BikeCEF. "A APCEF-PR é um lugar onde compartilhamos experiências com outras gerações", afirma João Edilson.

Sobre o futuro das aulas de violão na APCEF-PR, o pai expressou o desejo de continuar aprendendo e passar adiante o legado musical. "Meu neto, que tem quase cinco anos, já demonstra interesse por instrumentos musicais, então, acredito que ele dará continuidade a essa tradição. Estamos ansiosos para quando ele puder participar das aulas da banda".

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