28/08/2023 10:53

Dia do Bancário: empregados da Caixa refletem sobre motivos para comemorar a data

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Há 72 anos, uma grande mobilização da categoria bancária marcou o movimento por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A paralização, realizada no dia 28 de agosto 1951, com duração de 69 dias, originou o Dia do Bancário. Nesta segunda-feira (dia 28), quando se comemora a data, a história mostra que a união desses trabalhadores foi essencial para a obtenção de avanços e melhorias e continua sendo para novos desafios.

Entre as conquistas importantes dessa trajetória, estão a jornada de seis horas semanais, vales refeição e alimentação, descanso aos sábados, licença maternindade e paternidade ampliadas e, recentemente, a inclusão de medidas de combate ao assédio sexual e de regulamentação do teletrabalho. Desde 2016, para evitar a retirada de direitos, a categoria negocia acordos coletivos com validade de dois anos. A atual Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que começou a valer em 1º de setembro de 2022, vencerá somente em 31 de agosto de 2024.

Os empregados da Caixa, além dos direitos garantidos na CCT, têm outros benefícios, como previdência complementar pela Funcef, Saúde Caixa e PLR Social. O futuro dos dois primeiros são pauta atualmente de discussão. O presidente da APCEF-PR, Jesse Krieger, considera que há muito o que comemorar no Dia do Bancário, considerando a força de articulação desses trabalhadores e sua importância “É uma das categorias mais organizadas do país, que desempenha um papel fundamental no atendimento da população brasileira”, pontua.

Com a palavra, os bancários da Caixa

Em comemoração à data, a APCEF-PR convidou dois empregados da ativa associados para falar sobre suas perspectivas de trabalho – um novo contratado e outro bastante experiente. Cada um com sua visão, mas ambos com a alegria de fazer parte de um banco público com cunho social.

Para Fernando Rocha, de 28 anos, o Dia do Bancário deste ano tem um significado especial. Aprovado no concurso de 2014, ele trabalhará na agência Piraquara e demonstra entusiasmo com esse início. “É uma alegria muito grande entrar nesta nova etapa da minha vida em uma instituição como a Caixa, que tem o foco também no social. Espero crescer e influenciar positivamente os clientes”, destaca.

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Casado com Solange e pai de Lívia, de 3 anos, Fernando teve como inspiração para se tornar bancário a afinidade com a área de finanças e a influência do pai, Miguel Poletto Rocha, que trabalhou na Caixa até sua aposentadoria. “As principais lembranças do meu pai, relacionadas ao banco, são nossas idas às sedes de Curitiba e de Caiobá da APCEF-PR. Via como a empresa unia as famílias, gerava amizades e prosperidade”, conta o novo empregado. Segundo ele, a prima e amigos trabalham na Caixa e também influenciaram sua escolha.

Nesta segunda-feira, quando é celebrado o Dia do Bancário, Fernando Rocha comemora sua nova jornada na Caixa, lembrando a importância do banco desde sua infância. “É uma trajetória que une tradição e evolução. Estou grato por fazer parte da história dessa empresa em constante desenvolvimento”, observa.

Adriano Preisler (foto de capa) trabalha na Caixa há 34 anos e passou por agências de cidades, como São Bento do Sul (RS), Joinville (SC) e agora Curitiba. Durante esse período, assumiu várias funções, entre elas a de gerente geral, a qual exerce ainda hoje na unidade do Tatuquara. É casado com Ciliane, que é colega do banco, e pai de Benjamim, de 3 anos.

Segundo Adriano, há muitos motivos para comemorar o Dia do Bancário. “É um dia de reflexão e de reconhecimento aos colegas que lutam por reivindicações salariais e melhores condições de trabalho. Nós, da Caixa, também podemos nos orgulhar de trabalharmos em uma empresa pública, que melhora a qualidade de vida da população brasileira e ajuda na promoção do desenvolvimento sustentável do país”, avalia o gerente, que disse ter comandado a Regional Joinville da Agecef-SC, contribuindo para a busca de melhorias para a categoria.  

Ao finalizar, Adriano aconselha Fernando Rocha e outros novos empregados que façam sua adesão à Funcef e contribuam com 12% do seu salário ao fundo. “Sempre pergunto a quem chega: qual a aplicação financeira que renderia 100% em um mês? E respondo: é o investimento no nosso fundo de previdência. A cada real aportado, a empresa aporta outro para você. É espetacular”, exemplifica.

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