Curitiba foi palco de uma noite repleta de talento, arte e emoção. No último sábado (29), o Teatro Fernanda Montenegro recebeu a Noite Cultural da APCEF-PR. O evento, que contou com a presença de cerca de 450 pessoas, entre alunos, pais e demais convidados, apresentou dez performances incríveis, desde as turmas de orquestra de metais e de violão até as de dança de salão e de balé.

Sob o comando da supervisora Sociocultural, Izabel Perin e sua equipe, a Noite Cultural exaltou a arte, por meio de acordes, movimentos e cores. O presidente da APCEF-PR, Jesse Krieger, não poupou elogios à organização do evento, aos parceiros e aos alunos. “Fico olhando essas dançarinas maravilhosas e quem sabe no futuro elas se tornem profissionais. Começamos com uma ideia embrionária de fazer uma banda da associação e hoje estamos com a orquestra de metais e realizando este espetáculo. Acredito que temos condições de crescer muito e fazer o nosso melhor", destacou Krieger, convidando a todos a se deliciarem com as apresentações.

Durante a noite, o público prestigiou a orquestra de metais, com a apresentação de Quatrieme Rendez-Vous; os alunos da turma de violão Kids tocando O Sapo; de violão adulto apresentando Do seu lado; a dança de salão com Lamba Zouk, no ritmo de Um Amor. Também assistiu à turma de Balé Baby, com a performance de A receita da Bailarina; à sensualidade do casal que dançou o Tango, ao som de Por una cabeza; ao Balé Preparatório com Barbie; Balé Clássico Duo (ponta) com Fada; a turma da dança apresentando forró, embalada pela música Vem cá moça, e de Balé Duo (meia ponta), que exibiu O Lago dos Cines.

O coordenador Cultural da APCEF-PR, Márcio Deflon, parabenizou a iniciativa de valorizar a cultura na associação. "APCEF-PR não é só esporte, é cultura e arte também. Todas essas modalidades artísticas estão disponíveis na entidade. Parabenizo os professores, que tão brilhantemente se dedicam ao trabalho e aos alunos, pelo empenho nas apresentações", afirmou Deflon.

Com a palavra, professores, alunos e pais

O professor da Orquestra de Metais e turmas de violão Kids e adulto, Tadeu Malaquias, compartilhou sua satisfação com o desempenho dos alunos. “Em todas as turmas, eles se dedicaram bastante e foi um grande desafio fazer essa apresentação fora da sede da APCEF, em um teatro, onde se exige mais a questão de sonoridade e afinação. A oportunidade de vir para um espaço como esse, com todo o envolvimento das famílias, foi espetacular".

Um dos aprendizes da turma de violão kids é Gustavo Hideo Watanabe Ono, de 9 anos. "Comecei a aula de violão, porque acho esse instrumento muito legal. Quando estou entediado, treino música e traz tranquilidade para mim. Nas aulas, tenho aprendido bem e quero ser melhor", conta o garoto.

João Pedro Miara, de 9 anos, também é aluno de violão e falou sobre o interesse por esse instrumento. "Estou gostando muito das aulas, quero tocar violão igual ao meu avô (Atenor). Com as aulas, já aprendi a mudar de acorde. Antes não estava conseguindo e, agora, mudo sem olhar. Estava esperando muito essa noite, que foi maravilhosa".

A mãe de João, a associada Jeniffer Carneiro Miara, estava encantada com a apresentação do filho e de sua pequena, Maria Cecília, de 2 anos e meio, que mostrou levar jeito para ser bailarina. "Tocar violão é tradição de família, era um sonho do João Pedro desde bem pequeno. No caso da Maria Cecília, quando estava grávida dela, já sonhava que fosse bailarina. Na primeira oportunidade coloquei os dois nas aulas e o desenvolvimento está sendo maravilhoso. Estamos bem felizes com o resultado”, contou Jeniffer, ao lado do marido.

O professor de dança de salão, Clézio Dias, afirmou estar orgulhoso as apresentações dos alunos. "É gratificante ver eles realizando sonhos. Eles começaram do zero e agora já estão nos palcos. Alguns querem se aperfeiçoar mais, mas a tendência da dança de salão para eles é realmente se divertir e ir para os bailes”, avaliou Dias.

Empregado da agência de Fazenda Rio Grande da Caixa, Claudio Selhorst, que faz parte das turmas de dança de salão e de violão, é exemplo de evolução. Ele contou como superou as dificuldades de conciliar a coordenação motora e a física na dança. “No começo temos dificuldades, mas o negócio é não desistir. Vale a pena, porque dançar é um exercício físico e mental”. Sobre as aulas de violão, Claudio disse que era um sonho da época de sua adolescência, quando a mãe comprou o instrumento, mas tocou pouco. Segundo o associado, ele encontrou o violão e, ao começarem as aulas na associação, pensou: “É um chamado. Hoje estou feliz tocando”.

Para a professora de balé, Beatriz Gonçalves Mira, substituta da professora Jordana Bonette, as apresentações foram lindas e a dedicação das alunas merece reconhecimento. "Elas conseguiram mostrar para a plateia todo trablhao realizado em sala de aula. Fizemos vários ensaios e as meninas se dedicaram bastante, mesmo com chuva e frio, e ajuda dos pais. É gratificante ver o desempenho das pequenas bailarinas, que um dia podem levar a dança como profissão”, observou a professora.

Ao final, os alunos de cada turma - dança de salão (foto abaixo), balé, orquetra de metais, aulas de violão -, receberam certificado de participação na Noite Cultural.

Para saber mais informações sobre as modalidades artísticas, os interessados podem encaminhar mensagem para o WhatsApp do Setor Sociocultural (41) 98425-4335. Também há detalhes das atividades no site www.apcefpr.org.br, aba Social/Lazer, clicando naquela desejada.

Confira o álbum completo das fotos da Noite Cultural (Acesse aqui)