10/08/2025 10:48

Associados contam como a paternidade traz lições de dedicação e legado

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Quando um homem se torna pai, ele recebe uma missão. Como não pensa mais apenas nele e na esposa, mas em três, depois quatro ou mais, dependendo de quantos filhos pretende ter – sua visão é de família. As responsabilidades aumentam, mas as emoções também – especialmente quando busca cumprir seu papel e vê bons frutos.

Para homenagear pais dedicados, a APCEF-PR conta histórias de associados que encontraram na paternidade um lugar especial. Nessa jornada, seja novo ou mais maduro, a idade não limita as experiências. Podem passar os anos, mas as memórias de presenciar os primeiros passos, do sorriso ao ganhar o presente desejado ou de fazer parte de conquistas são inesquecíveis.

Geraldo Bittencourt, pai de Elisa e Luciana, de 41 e 37 anos, lembra da data e horário de nascimento de suas filhas, com precisão. “A Elisa nasceu em 4 de junho de 1984 e a Luciana 25 de julho de 1988. Uma nasceu 1h30 e a outra às 19h30. Foram os dias mais marcantes da minha vida”, comemora o associado.

Desafios e alegrias de ser pai!

A paternidade traz grandes mudanças na rotina e novos sentimentos à tona, reconhece Geraldo. “O nascimento de um filho cria muitas responsabilidades, é um ser humano que depende de você. Criamos expectativas de como vai ser, de cada passo, o seu desenvolvimento. É algo muito doido, mas, quando a gente vê que desempenhou bem a função, é gratificante”, resume.

Aposentado da Caixa Econômica Federal, o associado revela que conciliar a carreira com a atenção às filhas foi um desafio. Para ele, o segredo – como sugestão aos pais que vivem esse dilema - está na busca pelo equilíbrio entre as duas responsabilidades, dedicando-se a ambas da melhor forma possível. Nessa jornada, o apoio de sua esposa, Célia Bittencourt, que também trabalhou no banco, foi fundamental na educação das filhas.

A oportunidade de toda a família frequentar a APCEF-PR foi outro fator que contribuiu para fortalecer laços. “Desde criança, as meninas vêm à associação. Quando a gente tinha jantar ou evento, elas ficavam com a tia da creche, dentro da sede social. Hoje a Elisa joga vôlei na associação. A Luciana frequenta alguns eventos. Depois do futebol, agora, jogo tênis, participo de atividades do Cride Cride. Eu e a Célia viemos à sede de duas a três vezes por semana”.

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Com 67 anos e quatro netos, Geraldo Bittencourt avalia que a maior realização foi transmitir valores essenciais às filhas, que hoje são a prova de uma vida bem-sucedida: têm formação profissional na área desejada, bom emprego na Caixa, suas próprias famílias e filhos. A continuidade das gerações, vista nos netos, é a sua maior alegria. “Tenho orgulho das minhas filhas e espero que elas tenham de mim também. A gente procura fazer o melhor”, conclui.

Inspiração: dos valores à ocupação

Para as filhas de Geraldo, o reconhecimento e a gratidão pelos ensinamentos do pai são recíprocos. A começar pela escolha de se tornarem bancárias, que também teve influência da mãe, hoje aposentada, e marcou as suas trajetórias.

“Fui trabalhar na Caixa sob influência dos dois, pela segurança financeira e estabilidade que eles passaram para nós”, afirma Luciana, que atua na agência Bairro Rebouças. “Quando era criança, adorava acompanhá-los ao trabalho e me encantava com o ambiente das agências. Em casa, eu até brincava de ‘banco’, reproduzindo o que via”, completa Elisa, que pode repercutir o exemplo dos pais, hoje, na Gerência Nacional de Políticas de Recuperação de Ativos de Crédito (Gepra) do banco.

Mesmo tendo suas famílias, as associadas não esquecem das lições que aprenderam. “Meu pai sempre representou força, inteligência, sabedoria e amor. Ele me ensinou a ter amor-próprio, respeito com o próximo, economizar e a lutar pelas conquistas”, conta Luciana. O pai continua sendo presença fundamental na sua vida, segundo Elisa. “Ele está sempre por perto, pronto a ajudar e apoiar. É um exemplo de dedicação, honestidade e carinho. Além de tudo, é um avô maravilhoso. Seguir seus passos é a forma de dizer que o amor e o exemplo que recebi valeram a pena!”, homenageia.

Almoço comemorativo em família

O Dia dos Pais na APCEF-PR ficou ainda mais completo com o almoço especial para celebrar a data, realizado neste domingo (10) no restaurante da sede social, em Curitiba. Sob a direção de Carlos Campos e Karol Kupka Filho, o espaço serviu um cardápio diferenciado, com a assinatura do Chef Wandi.

Uma das famílias presentes foi a de Wagner Marchetti Lorandi, que esteve acompanhado da esposa, a bancária Rosemeri Michel, e dos filhos, Caíque, de 5 anos, e Caio, de 2. Para ele, a paternidade é um verdadeiro presente, no qual não apenas ele ensina às crianças, mas também aprende muito com elas.

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“A paternidade mudou tudo na minha vida. É aquela sensação de ter alguém esperando, querendo brincar com você. Eu me vejo muito neles e, assim como busca ensinar boas coisas aos dois, como a disciplina que herdei de meu pai, também tenho muito o que aprender com eles”, pontua Wagner.

Para os filhos, o que fica são os bons momentos que vivem ao lado de Wagner. “Eu gosto muito de brincar de esconde-esconde, porque meu pai é muito legal, brinca comigo e com meu irmão”, conta Caíque. O irmãozinho, Caio, revela um talento especial do pai que agrada toda a família. “Gosto de comer a comida do papai”, diz o pequeno, fazendo referência ao dom de Wagner de cozinhar.

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