Cerejeiras do Japão exibem sua beleza na sede social e arredores
Quem visita a sede social é surpreendido por um espetáculo da natureza. Em pleno inverno, cerejeiras do Japão colorem com a cor rosa várias áreas da associação, começando pela rua de acesso à entidade. A árvore tem um diferencial não só por sua beleza, mas também por seu processo de florada.
O responsável pela conservação ambiental da APCEF-PR, Orlando Stolf, destaca que esse período de desabrochar das flores da cerejeira é algo intrigante. “Quando uma flor murcha e cai, outra nasce e toma seu lugar. O que faz a beleza dessa árvore é o trabalho em equipe. Todo o processo de cada uma delas pode durar até 30 dias”, explica Stolf.
Como o nome indica, a cerejeira tem origem no Japão, onde é considerada uma árvore símbolo chamada de sakura. Para os japoneses, a sua florada significa um período de renovação, que acompanha a transição do inverno para a primavera. No Brasil, esse show da natureza vai de junho a agosto, entre as estações do outono e do inverno.
Em Curitiba, a cerejeira pode ser apreciada em vários locais, especialmente no Jardim Botânico. Na sede da APCEF-PR, há cerca de 220 árvores dessa espécie, que encantam os associados nesta época do ano. “A cerejeira é fantástica, além de muito bonita, é uma fonte de alimento para as abelhas, periquitos, sabiás e outros pássaros”, observa Orlando Stolf.
A cerejeira do Japão também é o carro-chefe do viveiro de mudas da sede social. O projeto de criação do espaço tem como objetivo cultivar mudas para trocar por alimentos não-perecíveis. A coordenação da iniciativa é do diretor da APCEF-PR, Clayton Santos, em conjunto com Orlando Stolf e auxílio dos associados, Olga Pchek e do casal Myriam Hauch e Humberto Rukuiza.
As doações são encaminhadas a instituições que atendem pessoas em situação de risco. A Obra Social Santo Aníbal (Ossa), que fica nas próximidades da sede social, já foi beneficiada com cerca de 1.200 quilos de alimentos e crianças da comunidade aprenderam a cultivar plantas.