28/08/2024 15:25

Dia do Bancário: empregados da Caixa celebram conquistas e defesa de direitos

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Seja no guichê, atrás de uma mesa de agência ou até em uma embarcação, empregados da Caixa Econômica Federal têm papel fundamental no atendimento à população brasileira. Nesta quarta-feira (28 de agosto), eles comemoram com colegas de outras instituições financeiras o Dia do Bancário, com destaque para avanços históricos e mobilização para superação de desafios.

A data também é o momento de reafirmar a união da categoria, que busca assegurar direitos e, no caso da Caixa, a manutenção do banco como 100% público. Para o presidente da APCEF-PR, Jesse Krieger, há muito o que comemorar no Dia do Bancário, considerando a força de articulação desses trabalhadores. “É uma das categorias mais organizadas do país, que desempenha papel fundamental no atendimento aos brasileiros”, pontua.

Trajetória de mobilização e avanços

A história do Dia do Bancário tem origem em uma grande mobilização da categoria, por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A paralização, realizada no dia 28 de agosto 1951, durou 69 dias.

Entre as conquistas importantes dessa trajetória, estão a jornada de seis horas semanais, vales refeição e alimentação, a inclusão de medidas de combate ao assédio sexual e de regulamentação do teletrabalho. Desde 2016, para evitar a retirada de direitos, a categoria negocia acordos coletivos com validade de dois anos. A atual Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que começou a valer em 1º de setembro de 2022, vencerá em 31 de agosto deste ano.

Para os empregados da Caixa, a data só passou a ser comemorada a partir de 1985. Em 30 de outubro daquele ano, os trabalhadores do banco, até então conhecidos como economiários, fecharam unidades em todo o país, para exigir jornada de seis horas e reconhecimento à condição de bancários, o que implicava em direito à sindicalização. Ao final, as duas conquistas foram obtidas.

Hoje, os empregados da Caixa, além dos direitos garantidos na CCT, têm outros benefícios, como previdência complementar pela Funcef, Saúde Caixa e PLR Social. O futuro do fundo de pensão e do plano de saúde são pauta constantes nas mesas de negociação.

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