No alto da montanha, a bandeira da APCEF-PR foi estendida neste sábado (27 de julho). Cerca de 30 associados estiveram na primeira edição do TrekCEF Montanhismo, que os levou a morros e belas florestas do Paraná. Mesmo com os desafios da trilha, a atividade colocou um sorriso no rosto de quem encarou a aventura em meio à exuberante natureza.

Para uma estreia, o destino não poderia ser mais encantador: o cume do Morro Pão de Loth, localizado na Serra da Baitaca, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba. Para chegar lá, os participantes caminharam cerca de 4,5 quilômetros, com início na base do Instituto Água e Terra (IAT), no bairro Borda do Campo.

Um dos idealizadores do TrekCEF, o associado Luciano Fischer, que tem bastante experiência com trilhas e montanhismo, parabenizou todos participantes, pois conseguiram passar pelo trajeto em um bom tempo, sem perder nada das paisagens. “Escolhemos o Morro Pão de Loth, por ser mais acessível. Mesmo sem tanta experiência nesse tipo de atividade, o pessoal fez o trajeto de ida e volta em uma hora a menos do que o previsto”, aponta. O apoio da equipe Sociocultural também foi essencial no auxílio dos participantes e na organização do evento.

Os associados, preparados com água, frutas e roupas adequadas, começaram logo cedo a aventura. No caminho, o show de natureza foi um dos motivadores da atividade. Os cenários combinavam o verde das árvores, a água dos rios e a grandiosidade das montanhas, incentivando os participantes a chegarem até o final, em um percurso que teve momentos de subidas mais íngremes e os exigiu grande dedicação.

A perseverança de ter cumprido o desafio foi recompensada, com uma vista espetacular, a 1.300 metros acima do nível do mar. De lá os aventureiros tiveram a oportunidade de ver Curitiba, a Serra do Mar e toda a beleza da Mata Atlântica. No retorno à base, eles ainda conheceram uma cachoeira, onde puderam apreciar um pouco mais a natureza da região.

A energia da montanha

O que atraiu os associados para o primeiro TrekCEF? Cada participante terá uma resposta diferente, mas, ao chegar ao cume, todos concordam com a sensação de recompensa e alegria, por estar em um cenário tão bonito. Lenice Maia, associada efetiva há 45 anos, conta que o cuidado com a saúde é redobrado para participar de desafios como esse. “Enquanto eu tiver saúde e disposição, sempre vou praticar atividades físicas. Faço trilhas, corrida, pedalo. Se houver novas etapas do TrekCEF, podem contar comigo”, ressalta.

Para o casal Pérsio e Cristina Fagundes, a estreia do evento foi o começo de algo novo e a descoberta de uma maneira diferente de praticar esporte. “Foi a primeira vez que fiz uma trilha. Senti dificuldades na parte com mais rochas, mas essa vista de 360 graus compensou tudo”, conta Cristina. Na visão de Pérsio, a paciência é a chave para uma boa trilha. “O importante é sempre ter calma e ir se apoiando nos lugares certos, assim você pega o jeito”, observa.

Quem quer repetir a experiência ou não pode participar desta, já pode preparar a mochila. A próxima etapa do TrekCEF será no dia 10 de agosto, na Serra do Ibitiraquirê, em Campina Grande do Sul, com nível técnico e físico intermediários e vista do Pico Paraná. Em outubro, a terceira etapa também está agendada - o destino é o Morro do Cal, em Campo Largo, com direito a pôr do sol do cume. O nível técnico e físico são baixos, mas com uso obrigatório de lanternas de cabeça.

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