Empregados da Caixa se mobilizam na próxima segunda-feira (30) contra o endurecimento das negociações da Caixa para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa. A data foi definida em comemoração aos 38 anos da greve histórica das Seis Horas em que os trabalhadores reivindicaram o direito à jornada de seis horas diárias e à sindicalização, conquistas de direitos fundamentas para os empregados do maior banco público da América Latina.

"É fundamental a participação dos empregados da Caixa na defesa do Saúde Caixa. O nosso plano de saúde está sendo atacado e precisamos garantir a continuidade e a qualidade dos serviços de saúde. Não podemos permitir que a Caixa continue precarizando o atendimento do nosso plano e destruindo uma conquista dos trabalhadores", afirmou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

O Acordo Coletivo específico sobre o plano garante o atual modelo até dezembro de 2023. Para o próximo ano, a Caixa projeta uma necessidade de reajuste médio de 85% nas contribuições dos empregados. Os trabalhadores reivindicam um posicionamento do banco público com relação a exclusão do teto de custeio do plano Saúde Caixa pela empresa. O teto foi definido no estatuto da Caixa em 6,5% da folha de pagamento, o que impede o cumprimento do modelo de custeio 70/30 (70% pagos pela Caixa e 30% pelos empregados), transferidos os custos para os empregados.

Os empregados que desejarem se manifestar, podem usar roupas brancas, em referência à saúde, conforme orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa). Além das atividades de rua, também será realizado um tuitaço, entre as 11h e 12h, onde os trabalhadores podem utilizar a hashtag #QueremosSaúdeCaixa, além de marcarem o banco (@Caixa) em cada postagem.