22/05/2020 22:14

Dia do Economiário é comemorado em tempo que serviço da Caixa é essencial

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Nesta sexta-feira, 22 de maio, comemora-se o Dia do Economiário. Este ano a data, que homenageia os empregados da Caixa Econômica Federal, chamados de economiários, ganhou um sentido ainda maior em meio à pandemia do coronavírus. Os trabalhadores da Caixa estão na linha de frente de ações emergenciais do país no enfrentamento da crise.

“Durante 36 anos, vivenciei desafios enormes no banco, mas nenhum se compara a este em que a própria vida é colocada em risco. Os empregados da Caixa merecem reconhecimento pelo trabalho único que fazem, cumprindo uma missão essencial e especial à sociedade”, afirma o presidente da APCEF-PR, Vilmar Smidarle.

Smidarle destaca que esse momento também é de reflexão sobre a importância de manter o banco como público e agente de políticas sociais destinadas à população mais carente. Para ele, a Caixa deverá permanecer como uma instituição forte e pública, para melhor cumprir a sua missão na sociedade.

Conheça a história do dia 22
A origem do Dia do Economiário está relacionada a um assunto bem peculiar: a criação de um instituto de previdência para os então “servidores do banco”. O projeto, que se chamaria Serviço de Assistência e Seguro Social dos Economiários (Sasse), seguiu em 1947 para o Congresso Nacional.

Após o trâmite de vários anos e vetos parlamentares, a proposta só chegou ao presidente Juscelino Kubitschek, em 21 de maio de 1957, na presença de Ulisses Guimarães, que foi decisivo na tramitação do processo. Juscelino transformou o projeto em lei somente no dia seguinte, 22 de maio, quando o ato foi divulgado e a data passou a ser comemorada.

O Sasse, apreciado por antigos empregados da Caixa, funcionou até 1977. Então, o órgão foi extinto e seu patrimônio e segurados passaram para o INPS (hoje INSS). Em substituição ao Sasse, nasceu a Funcef (Fundação dos Economiários Federais), que se tornou o terceiro maior fundo de pensão do país, mas enfrenta dificuldades, especialmente devido a irregularidades de gestões anteriores.

 

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