A Fundação dos Economiários Federais (Funcef), terceiro maior fundo de pensão do país com R$ 119 bilhões em ativos, completou 48 anos de fundação nesta sexta-feira (1º de agosto). A data foi marcada por celebrações, mas também por reflexões sobre a trajetória da instituição, construída a partir da defesa dos empregados da Caixa por uma previdência complementar sólida.

A história da Funcef é pontuada por avanços significativos. A eleição para a Diretoria Executiva e Conselhos, garantindo paridade de representação entre participantes e patrocinadora, e a aprovação do então novo estatuto são marcos importantes. Em 2006, o Novo Plano trouxe melhorias nos direitos dos participantes, garantindo maior acúmulo de reservas e melhores benefícios.

Os desafios da Fundação

Apesar das conquistas, a Funcef também enfrentou momentos de retrocesso. Entre elas, estão a redução da meta atuarial, as mudanças estatutárias de 2021, que permitiram o voto de minerva e alteraram o formato das eleições, a cobrança do contencioso trabalhista da Caixa e o equacionamento de deficits, que ainda penalizam os participantes do plano REG/Replan Saldado.

Sinais de recuperação e futuro

Apesar desses desafios, a Funcef tem mostrado sinais de recuperação. Segundo o Relatório Gerencial da Previdência Complementar (RGPC) de 2024, a Fundação apresentou superavits em todos os planos, impulsionados pelo desempenho da renda fixa e de outros investimentos.

Em mensagem de aniversário, o presidente da Funcef, Ricardo Pontes, reforçou o compromisso com a transparência, responsabilidade e excelência na gestão dos recursos, destacando o papel da instituição no futuro de 140 mil participantes.

A APCEF-PR parabeniza à Fundação pelo seu aniversário e reconhece o esforço de seus dirigentes em abrir diálogo para buscar solução para pontos que envolvem o futuro de milhares de vidas. Mas reforça que, em conjunto com a Fenae, seguirá na defesa dos direitos dos participantes, cobrando revisão do estatuto e outras pautas.

Com informações também da Fenae