Após duas semanas de pura diversão, a colônia de férias encerrou a programação em clima de festa na última sexta-feira (dia 18). Quem ficou com gostinho de quero mais, pôde aproveitar o acantonamento no final de semana. Se para a criançada as atividades representam acesso ao mundo de muitas brincadeiras e amizades, para os pais remetem ao tempo de boas memórias, de inclusão e de segurança em saber que os filhos estão em um ambiente saudável.

Diego Musiat, pai de Enzo e Luan, de 8 e 5 anos, participantes da primeira semana da colônia, contou que a programação estimulou sua filiação à categoria família neste mês de julho. A motivação de Diego em fazer parte do quadro associativo, porém, vai além de ver a alegria dos filhos em viver essa aventura. Quando criança, ele também participou da colônia na sede social, nos anos 1990, guardando lembranças inesquecíveis daquela época, como histórias e fotos.

“Eu tinha entre 9 e 10 anos. Lembro que ia com frequência à associação e sempre nos divertíamos bastante. Mas o dia da colônia foi especialmente divertido, pois tivemos que levar barraca para acampar. Também jogamos bola no ginásio e participamos de algumas gincanas”, relembra o novo associado. De acordo com Diego, é muito bom saber que esse projeto ainda está ativo e continua criando memorias para as crianças, como a seus filhos, também incentivados pela mãe, que os levou à APCEF-PR. (Abaixo, Enzo em primeiro plano e Luan, atrás sentado)

Programação inclusiva e dinâmica

Mesmo em dias de frio mais intenso, a colônia seguiu em frente e aqueceu os pequenos. Para que aproveitasse mais as oficinas, brincadeiras e jogos, a garotada foi organizada em turmas por faixa etária, 4 e 5 anos, 6 e 7 e 8 a 13 anos. Tudo sob o cuidado e carinho dos professores, comandados pela gerente Sociocultural, Izabel Perin. No intervalo das diversões, o lanche estava garantido.

Com toda essa estrutura, Jader Maurício Alves conta que o filho Lucas, de 7 anos, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), ficava muito feliz quando ia para a colônia, embora não conseguisse expressar exatamente o que mais gostava de fazer. Segundo Jader, a programação ajuda no desenvolvimento de independência do filho, já que as atividades ocorrem sem a presença dos pais. “Parece algo simples, mas, para uma criança com TEA, é um grande avanço. Lá Lucas também desenvolve experiências de interação com colegas, comunicação, criatividade e a parte motora, por meio dos movimentos”, conta.

Aos pais associados que tem filhos com autismo ou outro tipo de transtorno, Jader Alves não hesita em recomendar as atividades da APCEF-PR. “Apesar das dificuldades que possam aparecer em um primeiro momento, a experiência que seus filhos podem ter com a atenção dos professores, em conjunto com a estrutura da APCEF-PR, que é incrível, resulta em uma construção de memórias positivas que as crianças vão levar para suas vidas”.

Para Marcos Ywamoto, que trabalha na agência Tingui da Caixa e veio do Espírito Santo para Curitiba em dezembro com a família, a participação dos filhos Caio, de 5 anos, e Artur, de 7, em atividades interativas é fundamental. “Eles estiveram nas duas semanas da colônia e valeu muito a pena”, comentou Marcos, que não conseguiu reunir Caio para a foto, devido a sua euforia. “As crianças chegavam em casa cansadas, mas felizes. O espaço e o dinamismo das brincadeiras fizeram a diferença”, completou a esposa de Ywamoto.

Acantonamento traz tranquilidade

As férias de julho na APCEF-PR não poderiam terminar de forma mais gostosa. No tradicional acantonamento, os associados mirins se divertiram com brincadeiras e gincanas, na noite de sábado (dia 19), e finalizaram o evento com delicioso café da manhã, no domingo, com direito a exibição de vídeo com os melhores momentos da madrugada.

O associado efetivo, Fernando Pontaro, pai de Daniel, de 8 anos, e Davi, de 4, sentiu-se tranquilo em deixar os filhos no acantonamento, pois sabe que eles contaram com uma equipe que oferece diversão e segurança. “Saber que eles estão em um ambiente seguro me deixou tranquilo. Nós também já conhecemos os professores e sabemos o quanto eles oferecem uma programação interessante para as crianças”, conta o associado.

Na visão dos garotos, cada um teve o seu momento preferido no acantonamento. “Achei muito bom, quando eles contaram uma história de terror e depois a gente foi dormir”, conta Daniel. Para Davi, a noite também foi agitada. “Teve uma brincadeira em que a gente sujava o cabelo todo, isso foi bem divertido”.

Confira o álbum de fotos dos melhores momentos da colônia de férias (Acesse Aqui)