Pagamento da Caixa ao Tesouro desfaz contabilidade criativa
A Caixa Econômica Federal vai quitar junto ao Tesouro Nacional, ao longo dos próximos quatro anos, perto de R$ 40 bilhões em instrumentos híbridos de capital e dívida. A informação foi fornecida pelo novo presidente do banco, Pedro Guimarães, em entrevista ao Valor.
Embora a operação não faça grande diferença nos valores que transitam entre a Caixa e o Tesouro, ele representará um passo importante na governança da instituição federal e na transparência das contas públicas. Na prática, significa desmontar um das facetas da chamada contabilidade criativa, usada com maior frequência no governo Dilma Roussef, que permitiu inflar os superávits primários para cumprir as metas fiscais.
O pagamento antecipado dos IHCD não terá efeito financeiro relevante porque a Caixa é uma empresa 100% controlada pela União. A contrapartida do pagamento dos IHCD será a redução do volume de dividendos distribuídos pelo banco federal ao próprio Tesouro, assumindo como premissa que o banco federal não planeja acumular capital em excesso para aumentar o seu volume de negócios.
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Fonte: Valor Econômico